Banho de Sol e Vitamina D: Como aproveitar sem correr riscos

Banho de Sol e Vitamina D: Como aproveitar sem correr riscos

A vitamina D é um dos nutrientes mais importantes para a saúde do corpo humano e o verão é o período ideal para fazer a manutenção da substância. Afinal, obtê-la é algo simples e gratuito: basta tomar Sol.

Todavia é preciso tomar alguns cuidados para equilibrar a busca por Vitamina D com a necessidade de proteção, afinal, o mesmo Sol que a produz também pode causar danos à pele, ainda mais no verão.

Neste artigo esclarecemos as principais dúvidas sobre a vitamina D e daremos dicas para que você possa aproveitar o verão sem correr riscos!

A importância da vitamina D para o corpo

A vitamina D é a principal responsável por aumentar a absorção de cálcio e fósforo no corpo, fortalecendo os ossos, músculos e dentes.

Além disso, ela também atua no equilíbrio de vários órgãos e pode prevenir doenças graves como: diabetes, câncer, hipertensão, Alzheimer e doenças autoimunes.

A substância também ajuda a diminuir o risco de aborto durante a gestação, favorece o desenvolvimento cerebral do bebê e melhora a eficiência do sistema cardiovascular e do sistema imunológico, responsável por proteger o corpo de vírus e bactérias. 

Sinais de deficiência de Vitamina D

sinais de deficiência da vitamina d

A carência da vitamina D pode ocasionar diversos tipos de problemas e doenças em pessoas de todas as faixas etárias, principalmente idosos, bebês e crianças.

Adultos com carência de vitamina D podem ter perda óssea, um sintoma silencioso que costuma se revelar na velhice na forma de fratura, e aumentando o risco para Osteoporose.

– Diminuição do cálcio e do fósforo no sangue;

– Fraqueza muscular;

– Tetania;

– Moleira aberta após o primeiro ano do bebê;

– Irritabilidade, inquietação, anorexia e suor excessivo nas crianças;

– Osteoporose nos idosos;

– Raquitismo;

– Osteomalácia;

– Pernas tortas.

Mas o que o Sol têm a ver com a vitamina D?

vitamina no verão versus banho de sol

A vitamina D é a única vitamina que pode ser produzida pelo próprio organismo. Por mais que esteja presente em alguns alimentos ou possa ser ingerida na forma de suplemento, obtê-la é simples e gratuito: basta tomar Sol.

A exposição à luz solar é a principal fonte de vitamina D que o corpo recebe, cerca de 90%. Durante o banho de Sol, os raios solares penetram na epiderme (camada superficial da pele) e produzem a reação fotoquímica necessária para a produção da vitamina.

Os outros 10% de vitamina D pode ser encontrado em alguns tipos restritos de alimentos como leites, ovos, peixes de água fria (salmão), sardinha, fígado, óleo de fígado de bacalhau, manteiga, entre outros. 

É importante ressaltar que a vitamina D só está presente em alimentos de origem animal, não sendo possível encontrá-la em legumes, verduras ou frutas. 

Existem também os suplementos de vitamina D, porém estes só devem ser usados  com indicação médica,em casos específicos, onde os níveis da vitamina no sangue estejam muito baixos ou a pessoa não possa se expor ao Sol.

No verão a produção de vitamina D aumenta de forma geral, afinal, os raios solares se tornam mais intensos, os dias são mais quentes, e as praias, piscinas e cachoeiras acabam se tornando um destino frequente para a maioria das pessoas.

Diante deste cenário, a necessidade de sol para a manutenção de bons níveis de vitamina D e a exigência de proteção acabam se chocando e gerando dúvidas.

Afinal, dá pra equilibrar as duas coisas ou um dos lados vai ter que sair perdendo?

Como tomar Sol da forma correta e produzir Vitamina D de forma segura

A resposta é sim, é perfeitamente possível produzir vitamina B ao mesmo tempo em que protegemos a pele durante o verão.

É verdade que o excesso de protetor solar prejudica a produção da substância, afinal, ele bloqueia os raios solares que são os principais responsáveis pela ação, porém mesmo assim ela ainda acontece, mesmo que em níveis menores. 

Com isso, recomenda-se dar preferência ao sol de antes das 10h e depois das 16h.  No intervalo entre esses períodos há uma maior emissão de raios ultravioletas, o que aumenta o risco de queimaduras, manchas e até mesmo câncer de pele.

Lembre-se de sempre usar protetor solar, mesmo quando os raios não parecerem tão intensos.

O tempo de exposição ideal varia de acordo com o grau de pigmentação da pele.

Peles mais escuras precisam de maior tempo de exposição solar para a produção  do hormônio devido a alta concentração de melanina que limita a penetração dos raios solares. Já as peles claras têm maior sensibilidade à luz, o que requer mais cuidados.

Recomenda-se cerca de 15 à 20 minutos de banho de sol para  peles claras e de 45 à 60 minutos para peles negras.

Conclusão

Com alguns cuidados simples, é possível aproveitar o verão e ainda fazer com que o Sol trabalhe a seu favor, aumentando a produção de vitamina D, fortificando os ossos e fortalecendo o sistema imunológico.

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