Micose, a grande vilã do verão

Micose, a grande vilã do verão

Com a chegada do verão, é comum que as pessoas aproveitem mais o sol, a praia e a piscina. No entanto, essa estação também traz consigo uma vilã muito comum: a micose. 

 Neste artigo, vamos falar sobre os diferentes tipos de micose, as medidas preventivas mais eficazes e os tratamentos disponíveis. Se você está enfrentando problemas com micose ou quer aprender a evitar essa infecção, continue lendo e saiba tudo o que você precisa saber.

O que é a micose?

A micose é uma infecção causada por fungos que se alimentam da queratina presente na pele, cabelos e unhas. 

É especialmente comum durante o verão, quando as condições quentes e úmidas proporcionam um ambiente ideal para a proliferação dos fungos em locais como praias, piscinas, saunas e vestiários.

Não há uma faixa etária, gênero ou raça específica que esteja mais propensa a desenvolver micose. No entanto, algumas pessoas podem ter maior predisposição a desenvolver a infecção, como aquelas com sistema imunológico enfraquecido, obesas, diabéticas ou com histórico de infecções fúngicas.

Os sintomas da micose podem variar de acordo com o tipo de infecção e a área afetada. No entanto, alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Vermelhidão na pele
  • Coceira intensa
  • Descamação ou fissuras na pele
  • Inchaço ou bolhas na pele
  • Manchas brancas ou escuras na pele
  • Unhas grossas ou quebradiças
  • Dor ou desconforto nas áreas afetadas.

Em alguns casos, a micose pode se espalhar para outras partes do corpo, principalmente quando não tratada adequadamente, o que pode piorar os sintomas e dificultar o tratamento.

Existem diferentes tipos de micose, que podem afetar diversas áreas do corpo. Entre os principais tipos de micose, estão:

  1. Tinea pedis (pé de atleta): é um tipo de micose que afeta os pés, principalmente entre os dedos e na planta dos pés. Os sintomas incluem coceira, descamação, vermelhidão e fissuras na pele.
  2. Tinea corporis (tinha): é um tipo de micose que pode afetar várias áreas do corpo, como tronco, braços e pernas. Os sintomas incluem manchas vermelhas na pele, que podem ser circulares e ter bordas elevadas.
  3. Tinea capitis (tinha do couro cabeludo): é um tipo de micose que afeta o couro cabeludo, causando coceira, descamação, queda de cabelo e áreas com cabelos quebradiços.
  4. Candidíase cutânea: é um tipo de micose que afeta as dobras da pele, como axilas, virilha e áreas abaixo dos seios. Os sintomas incluem coceira, vermelhidão, descamação e fissuras na pele.
  5. Onicomicose: é um tipo de micose que afeta as unhas, causando alterações na cor, espessura e formato das unhas. As unhas afetadas podem ficar quebradiças, opacas e descoladas.
  6. Pitiríase versicolor: é um tipo de micose que afeta a pele, causando manchas brancas ou escuras na pele. As manchas são mais comuns no tronco e nos braços, e podem coçar.

O diagnóstico correto da micose é essencial para um tratamento eficaz, por isso é importante consultar um dermatologista ao perceber sintomas de infecção fúngica.

Como evitar a micose no verão?

Para evitar a micose no verão, algumas medidas simples podem ser tomadas para prevenir a infecção fúngica. Confira algumas dicas:

  1. Mantenha a pele limpa e seca: O fungo que causa a micose se desenvolve em ambientes úmidos e quentes, por isso é importante manter a pele limpa e seca, principalmente nas áreas que transpiram mais, como os pés, axilas e virilha.
  2. Use roupas leves e arejadas: Roupas muito apertadas e tecidos sintéticos podem favorecer a umidade e o calor na pele, facilitando a proliferação do fungo. Prefira roupas leves e arejadas, como algodão e linho.
  3. Não compartilhe objetos pessoais: Compartilhar objetos pessoais, como toalhas, roupas íntimas e calçados, pode facilitar a transmissão da micose. Utilize apenas objetos de uso pessoal e evite compartilhar com outras pessoas.
  4. Use calçados adequados: Sapatos fechados e sem ventilação podem favorecer o desenvolvimento de micose nos pés. Prefira sapatos abertos e arejados, como sandálias e chinelos.
  5. Evite andar descalço em locais públicos: Andar descalço em locais públicos, como piscinas, vestiários e saunas, pode aumentar o risco de contrair a micose. Use sandálias ou chinelos para proteger os pés.
  6. Troque as roupas de banho: Após sair do mar, da piscina ou do banho de sauna, é importante trocar as roupas de banho por roupas secas e limpas. As roupas úmidas podem favorecer o crescimento de fungos na pele.
  7. Mantenha as unhas curtas e limpas: As unhas longas e sujas podem acumular sujeira e umidade, facilitando o desenvolvimento de micose nas unhas. Mantenha as unhas curtas e limpas, e evite compartilhar objetos de manicure.

Seguindo essas dicas, é possível reduzir significativamente o risco de contrair micose no verão. 

Peguei micose, e agora?

Se você acredita que contraiu micose, é importante procurar um dermatologista para receber o diagnóstico correto e o tratamento adequado. 

O tratamento da micose depende do tipo de infecção fúngica e pode variar desde o uso de cremes, loções e pomadas antifúngicas até a administração de medicamentos orais, em casos mais graves.

Além do tratamento medicamentoso, também é importante adotar medidas de higiene para evitar a propagação da infecção e prevenir recidivas. Algumas dicas incluem:

  1. Manter a área afetada limpa e seca;
  2. Evitar o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas e roupas íntimas;
  3. Utilizar calçados abertos e arejados;
  4. Trocar as roupas de banho após o uso;
  5. Não coçar ou arranhar as lesões;
  6. Manter as unhas curtas e limpas.

Vale ressaltar que, dependendo da gravidade da micose, o tratamento pode levar algumas semanas ou até mesmo meses para ser concluído. 

É importante seguir as orientações médicas e não interromper o tratamento antes do prazo estabelecido, mesmo que os sintomas desapareçam. 

Além disso, é importante adotar hábitos saudáveis para fortalecer o sistema imunológico e evitar a recorrência da micose.

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