6 Doenças de pele raras que você provavelmente não conhece
Psoríase, lúpus, vitiligo, dermatite, dentre várias outras, são doenças de pele você já deve estar cansado de ouvir falar, mas e quanto a doenças de pele raras?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), doenças raras são aquelas que afetam até 65 indivíduos a cada 100.000 pessoas.
Não há um número preciso, mas acredita-se que existam entre 6000 e 8000 doenças raras.
Como existe um número impressionante de enfermidades raras, então o número de pessoas afetadas por essas doenças não é tão baixo assim.
Para você ter uma ideia, cerca de 13 milhões de brasileiros sofrem com alguma doença rara.
Então, provavelmente você ou algum conhecido seu sofra de alguma dessas enfermidades.
E não tenha dúvidas, grande parte desses 13 milhões sofrem de alguma doença de pele que é considerada rara.
Por isso, resolvemos mostrar a seguir algumas doenças de pele raras.
Ficou curioso?
Então acompanhe a leitura!
1. Nevil
Muitas vezes essa doença é confundida com a psoríase, essa enfermidade também pode ser conhecida como Nevo Verrucoso.
Ela consiste no aparecimento de manchas (brancas, castanhas ou marrons), placas e pápulas porque ocorre a proliferação e espessamento das camadas mais superficiais da pele.
Pode surgir a partir do primeiro ano de vida e em geral afeta apenas uma parte de algum membro, como as pernas.
Contudo, em casos mais graves pode ocupar todo o membro ou até mesmo várias regiões do corpo.
Seu tratamento consiste no uso de corticoides, vitamina D e alcatrão.
2. Aplasia Cutânea
Trata-se de um termo que engloba várias outras enfermidades que se assemelham por uma particularidade: um defeito congênito que se caracteriza pela ausência de formação completa da pele.
Como você pode perceber, isso gera um aspecto visual bastante desagradável, tendo como causas fatores hereditários, uso de drogas da mãe na gravidez, traumas ou até mesmo desordens cromossômicas.
Geralmente as lesões são únicas, aparecendo em uma única parte do corpo, contudo, em casos mais graves podem ir para outras regiões.
Seu tratamento pode ser bastante complexo, envolvendo excisão ou até mesmo a reconstrução completa da região com uso de retalhos de músculos e enxerto ósseo.
3. Epidermólise bolhosa
Essa doença consiste num conjunto de enfermidades caracterizadas por uma extrema sensibilidade da pele.
Inclusive, essa sensibilidade é tão grande que os pacientes dessa doença são chamados de borboletas, pois realmente qualquer atrito ou trauma pode gerar lesões e manchas na pele, até mesmo a própria costura das roupas.
Ela não é transmissível e tem um caráter genético, marcado por uma deficiência de colágeno.
Seu tratamento se dá com colágeno e uso de produtos que aceleram a cicatrização e diminui a manipulação das áreas lesionadas.
4. Cromidrose
Essa é uma anomalia extremamente rara e bastante peculiar, pois ela é marcada pelo suor colorido.
Isso mesmo, os pacientes dessa enfermidade podem ter o suor amarelo, azul, verde, marrom e até mesmo preto.
A causa dela é que a presença da lipofucsina, um pigmento que é um subproduto da oxidação de lipídios nas células.
No entanto, é importante ter muito cuidado, pois algumas doenças graves podem ter como um de seus sintomas o suor colorido, como: câncer, contaminação por metais, infecção de fungos ou bactérias ou deficiência vitamínica.
5. Ictiose
Também chamada de bebê arlequim ou doença da escama de peixe, essa é infelizmente uma enfermidade bastante grave.
Ela consiste em uma pele extremamente seca.
Na verdade, o que ocorre é o engrossamento da camada de queratina que forma a pele.
Esse processo é tão severo que ocorre praticamente a formação de escamas na pele.
Além do efeito estético que chama atenção e pode até constranger o bebê, os pacientes dessa doença dificuldade de alimentação, movimento e até mesmo para respirar!
Sua origem é hereditária, transmitida de pai para filho, mas não é contagiosa.
Portanto, não tenha preconceito e nem discrimine alguém que tiver essa enfermidade.
Sua causa está atrelada a uma série de mutações que ocorre nos genes que codificam a filagrina, molécula responsável por hidratar e impermeabilizar a pele.
O tratamento da ictiose se baseia em uma intensa hidratação da pele. Nesse caso, cremes hidratantes com componentes como ureia e lactato de amônia podem ser usados várias vezes ao dia.
6. Piebaldismo
É outra doença congênita caracterizada por um defeito na produção de melanina, substância que pigmenta a pele.
Essa doença é marcada por regiões extremamente brancas e pálidas na pele, geralmente na região do pescoço.
No geral não gera maiores problemas para o indivíduo, contudo, é importante ter atenção porque pessoas com essa enfermidade têm maiores chances de desenvolver câncer de pele.
E aí, gostou de conhecer algumas doenças de pele raras?
Como vimos, algumas são bem graves, o que exige um rápido diagnóstico para um tratamento mais eficiente.
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