6 Tipos de inflamação na pele que podem afetar sua autoestima

A pele é um órgão diferenciado no ser humano, pois além de ter uma função orgânica, que é principalmente defensiva contra microrganismos, é frequentemente associada à beleza e saúde.

Não são raras as pessoas que usam diversos tipos de cremes e procedimentos para deixar a pele bonita, objetivando ter mais saúde e beleza.

No entanto, inflamações costumam afetar de maneira considerável o aspecto desse órgão, deixando o indivíduo com a saúde e a autoestima afetadas.

Nesse sentido, surge a necessidade de conhecer os diferentes tipos de inflamação na pele, de modo a ter um tratamento mais direcionado e eficiente.

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Então é só continuar a leitura!

1. Foliculite

Este é um dos tipos de inflamação mais comuns.

Ela é iniciada nos folículos pilosos e são causadas principalmente por infecção bacteriana.

No entanto, existem casos gerados por ataques de fungos, vírus e até mesmo por causa de pelo encravado.

Pode aparecer em diversas regiões do corpo, como rosto, nádegas, couro cabeludo, braços, pernas e até mesmo virilhas.

As lesões consistem em bolinhas vermelhadas amareladas no centro, com coceira e inchaço.

Como a principal causa é a má higienização que gera o acúmulo de bactérias, esse é o principal tratamento, com compressas mornas, sabonetes para pele sensível e águas termais.

Em casos mais severos, pode ser necessário fazer uso de medicação tópica à base de corticoides.

2. Psoríase

Doença de pele crônica e autoimune, a psoríase também é caracterizada inflamações na pele, sob a forma de manchas avermelhadas e descamativas, às vezes com aspecto prateado, que afetam diversas regiões do corpo, como couro cabeludo, joelhos, cotovelos, articulações e unhas.

As causas são desconhecidas, já que se trata de uma doença autoimune, mas é sabido que existem fatores hereditários e de hábito que influem no seu desenvolvimento.

A prática de exercícios físicos, uma boa noite de sono, um grande consumo de líquidos e uma alimentação equilibrada contribuem para evitar as crises.

O tratamento das lesões pode ser feito com fototerapia (exposição controlada a raios solares), shampoos específicos para o couro cabeludo e principalmente pomadas corticoides.

3. Dermatite

Esta é uma doença de pele parecida com a psoríase, mas com múltiplas causas, já que pode ser por motivos genéticos, alergias, estresse, fungos etc.

Assim como a psoríase, existem diversos tipos de dermatite, como a atópica e a seborreica (caspa).

Como tratamento, é interessante fazer uso de shampoos específicos, além de cremes hidratantes, que aliviam a coceira, vermelhidão e irritação. 

4. Pelo encravado

Esta lista certamente ficaria incompleta se não tivesse o pelo encravado.

Isso porque, embora não seja propriamente uma doença, é uma condição que acontece com a maioria das pessoas ao longo da vida.

O que acontece na verdade é o entortamento do fio, ao emergir do folículo piloso.

Importante destacar que o pelo encravado tem uma profunda relação com a foliculite, já abordada anteriormente.

Isso porque ele pode gerar um acúmulo de bactérias ou fungos, o que por sua vez gera a foliculite.

Aliás, a confusão entre as duas condições é bem comum, já que a reação inflamatória de ambas é bastante semelhante.

Para evitar ter um pelo encravado, é preciso contar com uma boa dose de sorte, além de cuidados ao se depilar e não usar roupas muito apertadas.

5. Espinha externa

Essa certamente é um dos tipos de inflamação na pele mais conhecida da lista, não é verdade?

De fato, praticamente todas as pessoas já sofreram, em maior ou menor grau, com espinhas.

Inclusive, elas são o terror de muitos adolescentes, já que são bem comuns nesse período da vida.

Nosso corpo naturalmente tem poros, por onde sai uma substância produzida pelas glândulas sebáceas.

Acontece que, quando essa produção é muito intensa, esses poros entopem, gerando o famoso cravo.

Quando esse cravo sofre uma infecção bacteriana (o que é muito comum), surgem as famosas espinhas.

De maneira geral, hábitos simples já dão conta do problema.

A limpeza da região com sabonete ou sabão, uso de cremes hidratantes com textura comum e usar um protetor solar de toque seco já controla a oleosidade.

Contudo, em casos mais graves, é interessante aliar essa rotina com o uso de antibióticos orais e tópicos.

6. Espinha interna

O procedimento é parecido, com a diferença que a lesão é na derme, segunda camada da pele, e é interna porque nesse caso não há saída para secreção.

Para o tratamento, é interessante usar remédios orais, como antibióticos e isotretinoína.

E então, gostou de saber quais são alguns dos tipos de inflamação na pele?

Tem alguma dica ou dúvida a respeito desse assunto?

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